domingo, 9 de setembro de 2018

A importância do sono e a obesidade




A obesidade na população adulta está crescendo de maneira desenfreada, atingindo cerca de 40% da população. Há uma associação bem estabelecida de curta duração do sono (<7hrs) e obesidade. No contexto da restrição do sono, há uma regulação ascendente de vias de recompensa, prazer e saliência em resposta a estímulos alimentares. Estes predispõem um para escolher alimentos com alto teor de gordura e alto teor de carboidratos e assim aumentarem as ingestões de energia em geral. As diretrizes da National Sleep Foundation recomendam 7-9 h de sono por noite para adultos de 18 a 64 anos. Um sono menor que 6h pode comprometer a saúde e o bem-estar.
 A privação do sono pode causar desregulação dos hormônios leptina e grelina, levando a um aumento na ingestão energética, o que leva a obesidade. Consequências negativas para a massa muscular durante padrões alterados de sono e alimentação também são observados, efeitos causados pela resistência periférica a insulina, aumento do cortisol basal e redução da concentração de outros hormônios anabólicos.          O processo de restrição de sono ocasiona diversas alterações no equilíbrio metabólico, sendo as principais, a desregulação de peptídeos ligados à ingestão alimentar, aumentando o apetite a ingestão de alimentos.
Portanto, quando o indivíduo fica acordado mais tempo, aumenta a ingestão alimentar, altera a produção circadiana de hormônios, sobretudo cortisol, aumentando a atividade do eixo hipotalâmico- hipofisário. Então, procure dormir mais que 7 horas diárias.


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